Soneto Deuses Astronautas - Yô Costa








Pontos no céu, como estrelas se acendem

Em sua fronte, acima das janelas da alma

Formato da pirâmide abre-se uma porta

Para o jardim ativo de um sonho lindo




Jaz em verso, algo que conto imerso

Nos palácios do tempo e nos templos

Dos seres mais nobres, cujo conhecimento

Foi transfigurado em algo souto mas necessário




Eis um mistério da comunicação dos Deuses

Que fomos, navegantes dos astros e disseminando

A origem da criação de todos, aos poucos

Todos procuram-nos, raros nos vêem




Quão menos, nos compreendem e é

Complexo de se pensar que convosco

Sempre estivemos, escondidos




Por temermos fazer-lhes mal, como já

E mais uma vez, ver-lhes em rebelião

Perdoe-nos, éramos os Deuses Astronautas.

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